Trabalho prisional em destaque: Complexo Penitenciário de Chapecó e sua política de ressocialização
Descubra como o Complexo Penitenciário de Chapecó garante trabalho para um terço dos presos, gerando impacto positivo na ressocialização e economia regional.
Complexo Penitenciário de Chapecó: Exemplo de Ressocialização
O município de Chapecó destaca-se por abrigar um dos maiores complexos prisionais de Santa Catarina, sendo referência em trabalho prisional. Com 3.393 presos, as unidades penais oferecem oportunidades de trabalho para 1.065 internos, representando 31% da população carcerária. Com 37 parcerias estabelecidas com empresas privadas e órgãos públicos, o complexo é visitado por comitivas de todo o Brasil, sendo reconhecido nacionalmente pelo seu programa de atividade laboral penitenciária.
O governador Jorginho Mello ressalta: “Aqui o Estado de Santa Catarina promove o trabalho prisional como forma de custear a estadia dos presos e contribuir com suas famílias. A produção diversificada inclui atividades como costura, embalagem, marcenaria, entre outras, proporcionando benefícios para os detentos e para o Estado.”
Iniciativas de Ressocialização
Além das parcerias, o complexo possui oficinas próprias, como marcenaria e confecção de artefatos de concreto, que geram empregos aos presos. Com remuneração equivalente a um salário mínimo, parte do valor é utilizada para custear a estadia, parte destinada à família e o restante depositado em poupança, disponível após a soltura.
No ano de 2024, as unidades prisionais catarinenses arrecadaram R$ 28 milhões com a mão de obra dos detentos, valor investido na estrutura e equipamentos das próprias unidades, aliviando os cofres públicos. A ressocialização por meio do trabalho não somente promove a reinserção socioeconômica, mas também proporciona qualificação profissional e experiência, contribuindo para a economia regional.
Tags: TrabalhoPrisional, Ressocialização
Fonte: estado.sc.gov.br
