Foto de câmeras de videomonitoramento em uma rua

Ineficiência das câmeras de videomonitoramento em Florianópolis é alvo de investigação do Ministério Público

Saiba como a ineficiência das câmeras de videomonitoramento de Florianópolis está prejudicando a segurança pública na cidade. Entenda as falhas do sistema e os impactos negativos causados pela falta de transparência da prefeitura.

MP investiga falhas no monitoramento da cidade

Desde 2017, o Ministério Público do Estado tenta verificar a eficácia do sistema de videomonitoramento das ruas de Florianópolis, mas enfrenta dificuldades devido à falta de transparência da prefeitura. A principal preocupação das autoridades é que as câmeras inoperantes prejudicam o trabalho da Polícia Militar no combate à criminalidade. Nos últimos sete anos, o MPSC enviou diversas solicitações de informações sobre a situação do sistema e os contratos firmados com a empresa Kronos, responsável pela manutenção e ampliação das câmeras. No entanto, a prefeitura não respondeu aos pedidos, mesmo após múltiplas tentativas de contato. O último requerimento, expedido em 2 de setembro de 2024, segue sem retorno.

Suspeitas nos contratos

Além da ineficiência das câmeras, o MPSC identificou indícios de irregularidades nos contratos firmados com a empresa Kronos. Em razão disso, a 40ª Promotoria de Justiça declinou parte da investigação para a 31ª Promotoria de Justiça, que atua na área da moralidade administrativa e tem competência para investigar os atos da Prefeitura.

Impacto na segurança pública

A falta de eficiência do videomonitoramento já impacta diretamente a segurança da cidade. Caso o sistema estivesse operante, a PM poderia atuar de forma mais eficiente em eventos de grande porte, como o Carnaval de 2025. Durante a festa, a Guarda Municipal foi acusada de abuso de autoridade após dispersar foliões com gás de pimenta, alegando a necessidade de manter a ordem devido ao toque de recolher das 2h, imposto pela prefeitura.

Próximos passos

A investigação do MPSC segue em curso e deve contar com novos desdobramentos nos próximos dias. A 31ª Promotoria de Justiça, conduzida pela promotora Juliana Padrão Serra de Araújo, deverá aprofundar a apuração sobre os contratos e possíveis irregularidades na execução do serviço. Se confirmadas falhas na execução do contrato ou indícios de má gestão dos recursos públicos, a prefeitura poderá enfrentar sanções administrativas e jurídicas.

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Fonte: scempauta.com.br

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